segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A Identidade dos Indiscerníveis: Homo Oeconomicus Versus Homo Politicus
Assinale-se: os empresários portugueses do “liberal turn” têm uma atitude esquizóide perante a obesidade mórbida do grande Leviatão, o Estado: defendem a indispensável ideia de que a primeira função do estado é tornar-se dispensável, mas são useiros e vezeiros no clamor pelo beneficiozinho fiscal, o fundo perdido, a subvençãozinha providencial.
Assinale-se: os políticos portugueses do “liberal turn” têm uma atitude esquizóide perante a obesidade mórbida do grande Leviatão, o Estado: defendem a indispensável ideia de que a primeira função do estado é tornar-se dispensável, mas são useiros e vezeiros na concessão do beneficiozinho fiscal, do fundo perdido, da subvençãozinha providencial.
Para o homo politicus a política é continuação dos negócios por outros meios.
Para o homo oeconomicus o negócio é a continuação da política pelos sobreditos meios.
Aqui no terrunho, o Homo Oeconomicus e o Homo Politicus são o Dupont e Dupond da esfera pública, o Estado é (d)eles, e nem a forma do bigode permite distingui-los.
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