quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Prof.

De novo, isto. A burocracia nossa de cada fim de período. Pensar nas tarefas e nos vocábulos que as designam. Um arrepio mental somatizado nas vértebras sacrais. Priorizar (horror e pavor!) o trabalho cria o primeiro impulso e quase gera a auto-satisfação do dever cumprido. Duas actas (o relato verosímil do inverosímil quotidiano da escola); dois relatórios (a burocracia, labor de Sísifo: empurrar a pedra até ao topo, vê-la rolar, recomeçar); um plano de educação sexual (É o seculo XX/É o sexo vintage//A nossa doença, a nossa militância – o Reininho de Freud & Ana); o catar das faltas e o seu cômputo em aplicação informática com tanto escaninho como um contador manuelino (a tecnognose das TIC a fagocitar a escrita, a leitura e a sua potentia crítica).  Depois, ajusto as mangas-de-alpaca e registo: João, dez faltas.

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