O escrevedor-mor do periscópio miópico já lhe chamou o Mário Nogueira do estetoscópio, e a bloga leibniziana, que acha ser este o melhor dos mundos possíveis, agonia-se quando o homem descreve a penúria dos hospitais, a falta de auxiliares, médicos e enfermeiros, lençóis e pijamas, medicamentos e exames auxiliares de diagnóstico (tudo aleivosias torpes e corporativas, segundo eles, mas que se adentram, impressivas, até no olho não clínico do observador honesto), e vocifera quando o bastonário propõe que as administrações permitam à imprensa testemunhar in situ o que se passa. Pois a mim parece-me é que esta maltosa, que já vê o belzebu Mário Nogueira em duplicado, ou vai à privada, paga e não bufa, ou então é utente do Serviço Nominal de Saúde. Por aqui, na pasmosa coimbrinha, as amizades clínicas merecem o muito cuidadoso desvelo do podador de bonsais, e ter na agenda um ou dois nomes de amigos médicos, já se sabe, livra-nos da via crucis dos centros de saúde e do novo e serôdio conceito de urgência médica. E olhem que é grande a livração.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
O escrevedor-mor do periscópio miópico já lhe chamou o Mário Nogueira do estetoscópio, e a bloga leibniziana, que acha ser este o melhor dos mundos possíveis, agonia-se quando o homem descreve a penúria dos hospitais
O escrevedor-mor do periscópio miópico já lhe chamou o Mário Nogueira do estetoscópio, e a bloga leibniziana, que acha ser este o melhor dos mundos possíveis, agonia-se quando o homem descreve a penúria dos hospitais, a falta de auxiliares, médicos e enfermeiros, lençóis e pijamas, medicamentos e exames auxiliares de diagnóstico (tudo aleivosias torpes e corporativas, segundo eles, mas que se adentram, impressivas, até no olho não clínico do observador honesto), e vocifera quando o bastonário propõe que as administrações permitam à imprensa testemunhar in situ o que se passa. Pois a mim parece-me é que esta maltosa, que já vê o belzebu Mário Nogueira em duplicado, ou vai à privada, paga e não bufa, ou então é utente do Serviço Nominal de Saúde. Por aqui, na pasmosa coimbrinha, as amizades clínicas merecem o muito cuidadoso desvelo do podador de bonsais, e ter na agenda um ou dois nomes de amigos médicos, já se sabe, livra-nos da via crucis dos centros de saúde e do novo e serôdio conceito de urgência médica. E olhem que é grande a livração.
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Uma das ligações que menciona (a da «bloga leibniziana») refere-se a um caso particular, e nem sequer menciona o bastonário. Quanto ao resto, infelizmente, presumo que Coimbra seja como o resto do país. E quem fala da Saúde, fala de tudo o mais.
ResponderEliminarTem razão, caro Carlos Azevedo. O FNV, que pertence à bloga leibniziana, não menciona o bastonário, mas para bom entendedor meia palavra basta. Leio sempre com muito interesse e maior proveito o blog do FNV, mas usando um módico de atenção indiciária à sua postagem sobre o assunto infere-se que o agonio está lá. Ai está, está!
ResponderEliminarSaudações
Antes de mais, trate-me apenas por Carlos. Sinceramente, mesmo discordando não poucas vezes do Filipe, custa-me vê-lo associado ao «escrevedor-mor do periscópio miópico». O «escrevedor-mor» fica melhor na companhia dos blasfemos e afins. Abraço.
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