A crer na Apologia de Sócrates, de Platão, as
derradeiras palavras de Sócrates relembravam uma dívida por si contraída e
apelavam a Críton para que a saldasse -
Eu devo um galo a Esculápio, vais lembrar-te de pagar a dívida? Consta que
Esculápio nunca lhe ferrou o dente, naturalmente porque Críton se esqueceu e
os deuses são falhos de dentes.
Desde a Antiguidade, de
Platão a Sandel, passando por Nietzsche e Benjamin, que os filósofos se
preocupam com as dívidas. Este, coevo, deve ser lido pelos gregos com atenção.
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