É por esta e por outras que eu, como o Mark Twain, “prefiro o céu pelo clima, o inferno pelas companhia".

É por esta e por outras que eu, como o Mark Twain, “prefiro o céu pelo clima, o inferno pelas companhia".

Bem, já no tempo de Fernando Henrique Cardoso houve um Procurador-geral judiciosamente conhecido como " Engavetador-geral da República".

Bem, já no tempo de Fernando Henrique Cardoso houve um Procurador-geral judiciosamente conhecido como " Engavetador-geral da República".

Folgo em ver que, finalmente, alguém pôs os juvenis a relembrar os géneros literários canónicos. Ah, a epistolografia!

Depois de anos a fio a cultivarem o único género literário bem conhecido nas escolas - a acta, cuja singularidade literária se manifesta sempre que pelo menos dois professores se encontrem (ainda que seja no corredor) -, folgo em ver que, finalmente, alguém pôs os juvenis a relembrar os géneros literários canónicos. Ah, a epistolografia!

A escritora Agustina Bessa Luís escreveu sobre "os colégios que são para o resto da vida como um cartão de visita", e sabia, e como sabia!, que quem os escolhe não tem em grande apreço o liberalismo.

Como lembrava alguém recentemente, a grande maioria dos encarregados de educação que agora apregoam o direito à "school choice" não são verdadeiros liberais. Se fossem, pugnariam pela generalização do cheque-ensino e cuidariam de saber da absoluta lisura e igualdade de oportunidades na admissão em todas as escolas privadas. O problema é que, do ponto de vista de muitos destes pais, a atractividade dos colégios reside, justamente, na sua natureza selecta, nas constrições impostas na admissão dos seus alunos, e na cultura de escol que vigora em muitas deles: procura-se uma educação de excelência, mas, mais importante do que isso, procura-se um regime de excepção e de diferenciação ( no qual conhecer as pessoas certas numa ambiência reservada não é de somenos importância ), que garanta e promova uma espécie alpinismo social.

A escritora Agustina Bessa Luís escreveu sobre "os colégios que são para o resto da vida como um cartão de visita", e sabia, e como sabia!, que quem os escolhe não tem em grande apreço o liberalismo.

Atenção, coimbrinhas! Agora que o Santíssimo está prestes a descer de divisão, e para os que não gostam de lambadas, urras, urros e efeerreás, volto a lembrar este ano, atempadamente, que há uma Coimbra B.

O Fialho de Almeida asseverava que o futrica só possuía duas aptidões atavísticas: "a d`irmão do Santíssimo e a de levar lambada de estudante". Agora que o Santíssimo está prestes a descer de divisão, e para os que não gostam de lambadas, urras, urros e efeerreás, volto a lembrar este ano, atempadamente, que há uma Coimbra B.

Acabou o tempo das parábolas evangélicas. Até porque Cristo morreu, Marx morreu, nós próprios já não nos sentimos muito bem, deixou de haver boas-novas e, não menos importante, passou a haver filmes e canções pop

Acabou o tempo das parábolas evangélicas. Até porque Cristo morreu, Marx morreu, nós próprios já não nos sentimos muito bem, deixou de haver boas-novas e, não menos importante, passou a haver filmes e canções pop – as parábolas do tempo presente, isto é, diz o Google, canções That Saved Your Life/Songs that inspire you to change your life/Songs that will change your life/Songs that make you cry/Songs that make you feel powerful/Songs to not give up/Songs that will not save your life/Songs that…

Estás perdido? Procura e encontrarás. Ou talvez não.