sexta-feira, 19 de agosto de 2016
"Negro é o carvoeiro, branco é o seu dinheiro".
Ora, não há que enganar! Não mais que um vulgarismo de sabedoria rústica, é quanto pede a boa nova da adoração ao menino dos Santos. Aqui vai, a contrapêlo dos polícias da linguagem e com a ajuda do Mestre Aquilino: "Negro é o carvoeiro, branco é o seu dinheiro".
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
A crer no Cícero do De Senectute, foram as mercês da velhice - e não as da sabedoria ou da razão - que lhe permitiram ignorar os "prazeres sensuais...
A crer no Cícero do De Senectute, foram as mercês da velhice - e não as da sabedoria ou da razão - que lhe permitiram ignorar os "prazeres sensuais, os festins, as mesas a abarrotar, as taças sem conta", e eliminaram "aquela ânsia de fazer o que não devia ser feito". Por ora o beber ainda é escorreito, embora sem a escorrência pretérita de olho marinho; os apetites são assertivos, embora ponderosos e vigiados pelo hemograma; o que nao devia ser feito continua a ser feito. Mas não há que enganar: num fósforo estou na fase da sabedoria trágico-geriátrica do Cícero.
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