Christopher
Hitchens, o verrinoso, dizia que toda a gente tinha um livro dentro de si mas,
na maioria dos casos, era aí que devia permanecer. Mas rejubilai, rejubilai
aqueles que têm um livro dentro de si e têm medo de o cometer, pois é deles o
reino da biblioteca Brautigan, em Vermont. A Biblioteca Brautingan, para além de reunir
manuscritos recusados pelas editoras - celebérrimos alguns, discretíssimos outros - tem também a Library of Unwritten Books, uma colecção de livros em potência,
compilada a partir de pequenas entrevistas a pessoas que sonham escrever um livro e já o tenham, vãmente, a levedar dentro de si.
Enrique Vila
Matas, no festejadíssimo Bartleby & Companhia,
chama à Biblioteca Brautingan a Biblioteca do Não, mas sobre este literário Não facto Não me arrancam uma palavra.
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