A televisão não sabe
administrar sabiamente a tristeza e as reportagens sobre eventos infaustos não
têm sabedoria trágica. Nada de mais verdadeiro. Sobeja a despudorada fancaria
emocional, o pathos kitsch, o tal que
gera o pejo próprio no despudor alheio quando o jornalista pergunta a um
passante como se sente agora que o rei
morreu, como se cumpliciássemos com ele por dele sermos espectadores. Mas
quando o passante responde, di-lo-ia o Kundera da Insustentável Leveza do Ser, o
Kitsch é estuante e comovente como
qualquer outra fraqueza humana.
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