Para a
revista Exame, um
aporético João Pereira Coutinho resumiu a diferença entre conservadores e
progressistas em duas perguntas: Os
progressistas, confrontados com uma possibilidade de mudança, perguntam: ‘E por
que não?’ Os conservadores preferem a pergunta inversa: ‘E por que sim?’.
Ora, eu uso de cotio um pequeno vade mecum do Dicionário
do Diabo e, ainda mal lido e
entendido do dilemático perguntar do Coutinho, desembolso-o num fósforo,
compulso-o noutro, e lá está: “Conservador:
um estadista que gosta das coisas más que já existem; por oposição ao Liberal,
que as quer substituir por outras.” Depois de tão ilustre distinguo, fiquei ilustrado.
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