Um dia destes em
funeral de conhecido, deposto o esquife no coval pelos defunteiros à força de unha e cordame, coberto pá ante pá por um coveiro enérgico e vivaz, vira-se o
presidente da junta e cicia-me: este é um
dos melhores colaboradores da junta.
Ora aí está a doçura da
novilíngua orwelliana do Politics and the
English Language: podem ganhar 400 euros, ser esbulhados dos direitos
sociais históricos, dos direitos incessíveis ao derriço laboral e à reprodução, mas foda-se!...são
colaboradores.
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