Duas declarações videirinhas do amor solícito que o primeiro-ministro e o presidente da república devotam ao pluralismo opinativo e àquilo que a modernidade denominou como espaço público : o primeiro diz que não está para streapteases fiscais nem para o olho cúpido dos leitores de jornais, essa espécie dócil e incuriosa quando se deixa capturar pelas agências de marketing político, nefanda e bravia quando se põe a escrutinar a mentira e a omissão com perna curta; ao segundo, Cavaco Silva, comicha um país com tantos comentadores e politólogos . A ambos não agradará a definição orwelliana de jornalismo como a publicação daquilo que alguém não quer que se publique, mas paciência - é a política, a política, a política...
Sem comentários:
Enviar um comentário