À semelhança das
estruturas e imagens fractais, cuja propriedade fundamental é a autosimilitude, o espaço político entre a esquerda do centro e a outra esquerda (que existe e é grande, Rui Tavares dixit)
ameaça transformar-se numa ontologia política fractal: os mesmos motivos, estruturas e representações
políticas, os mesmos dispositivos retóricos aparecem em distintas escalas,
em inúmeras escalas, num processo de iteração mesmerizante fastidiosa. Apesar do
brilho, a entrevista de Rui Tavares à TSF dá conta disso mesmo.
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