sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Claudio Magris, germanista devoto e crítico, escreveu no Danúbio que interrogarmo-nos sobre a Europa significa, hoje, interrogarmo-nos sobre a nossa própria relação com a Alemanha. A crise grega e a crise dos refugiados só tornaram mais instante esta interrogação.

Consabidamente atento à cultura alemã, António Guerreiro cita aqui o poeta e ensaísta Hans Magnus Enzensberger e o filósofo Peter Sloterterdijk para relembrar que, a par do tropo do sangue e solo, há também uma retórica universalista e a ideia cosmopolítica de uma humanidade supranacional presente na cultura alemã. Justa interpretação ou erro de perspectiva, a verdade é que a Alemanha reganhou tal centralidade político-cultural (tê-la-á perdido algures?) que todos os vindouros caminhos e destinos da Europa e do Mundo por lá passarão.
Claudio Magris, germanista devoto e crítico, escreveu no Danúbio que interrogarmo-nos sobre a Europa significa, hoje, interrogarmo-nos sobre a nossa própria relação com a Alemanha. A crise grega e a crise dos refugiados só tornaram mais instante esta interrogação.

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