terça-feira, 13 de outubro de 2015

Prof./Em 2005, Cavaco Silva jurava e trejurava que «pessoas inteligentes, com a mesma informação, chegam às mesmas conclusões», decretando assim, de uma penada, a morte da ideologia e da política na análise da sociedade portuguesa. A notícia desta morte era manifestamente exagerada

Em 2005, Cavaco Silva jurava e trejurava que «pessoas inteligentes, com a mesma informação, chegam às mesmas conclusões», decretando assim, de uma penada, a morte da ideologia e da política na análise da sociedade portuguesa. A notícia destas mortes era manifestamente exagerada, até porque a profissão de fé no grau zero da ideologia é a ideologia maior das sociedades tardo-capitalistas. E é por isso que não estranhamos o estilo cavácuo de Margaret Raymond, investigadora na Universidade de Stanford, nas suas declarações sobre o excesso de ideologia no sistema educativo português. “É a ideologia, estúpidos!” 

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