Em 2005,
Cavaco Silva jurava e trejurava que «pessoas inteligentes, com a mesma
informação, chegam às mesmas conclusões», decretando assim, de uma penada, a
morte da ideologia e da política na análise da sociedade portuguesa. A notícia destas mortes era manifestamente exagerada, até porque a profissão de fé no grau
zero da ideologia é a ideologia maior das sociedades tardo-capitalistas. E é por isso
que não estranhamos o estilo cavácuo de Margaret Raymond, investigadora na
Universidade de Stanford, nas suas declarações sobre o excesso de ideologia no
sistema educativo português. “É a ideologia, estúpidos!”
Sem comentários:
Enviar um comentário