Se, tal como aqui o
escriba, não percebeu isto, socorra-se dos mestres frasistas brasileiros: um, o
Jobim, assegurava que "o Brasil não é para principiantes"; outro,
Millôr Fernandes, dizia que "acabar com a corrupção é o objectivo supremo
de quem ainda não chegou ao poder". Alguém lembrava, recentemente, o furor
moralizador do PT nos tempos de Fernando Henrique Cardoso e a alcunha vexatória
com a qual foi crismado o seu procurador-geral da República -
"engavetador-geral da República" -, acusado de arquivamento leviano
de processos de corrupção. Do alto da sua cobertura na Vieira Souto Millôr
Fernandes via, escrevia, via, escrevia... e ria que se fartava.
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