Hey, Mr. Tambourine Man!
Alegraram-se os salmistas, Homero e Safo, os troubadours da langue d'oc e os poetas isabelinos, os letristas e os compositores do American Songbook e o Alex Ross. Mas os zelotas da literariedade, não! Puta que pariu a literariedade!
domingo, 16 de outubro de 2016
Sheffield's classical music
Há a classical music, a america's classical music e, por estranho que pareça, também há a Sheffield's classical music. Música seriíssima.
Quando se trata de ciência da reprodução humana e de sexo, estamos falados: vale tudo.
Quando se trata de ciência da reprodução humana e de sexo, estamos falados: vale tudo. Quanto à ciência, Arthur C. Clarke, nas suas leis sobre os limites do "possível tecnológico”, afirma que “o único caminho para desvendar os limites do possível é aventurar-se além dele”, e que “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”. Quanto ao sexo, sabemo-lo, “vale tudo, menos legumes”, como diz (?!) uma personagem do Luís Fernando Veríssimo que perdeu a namorada porque lhe disse que “o seu limite era o pepino” (e davam-se tão bem – “ela também era do coral da igreja”). Glosando o autor do “ABC do Amor”, “eu acho que o sexo é uma coisa muito bonita entre duas pessoas”. Entre três, “então, é fantástico!” (mesmo que a única coisa a trocar seja assexuado material genético).
Estudando o Samba
Toda a gente sabe a história do disco de Tom Zé que, editado em 1976, viveu na "clandestinidade" mais de uma década e só foi dado a ouvir aos brasileiros e ao mundo por David Byrne no final da década de 80. Ainda há gente perplexa, em estado catatónico e estupor musical. Não é caso para menos.
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
"Negro é o carvoeiro, branco é o seu dinheiro".
Ora, não há que enganar! Não mais que um vulgarismo de sabedoria rústica, é quanto pede a boa nova da adoração ao menino dos Santos. Aqui vai, a contrapêlo dos polícias da linguagem e com a ajuda do Mestre Aquilino: "Negro é o carvoeiro, branco é o seu dinheiro".
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
A crer no Cícero do De Senectute, foram as mercês da velhice - e não as da sabedoria ou da razão - que lhe permitiram ignorar os "prazeres sensuais...
A crer no Cícero do De Senectute, foram as mercês da velhice - e não as da sabedoria ou da razão - que lhe permitiram ignorar os "prazeres sensuais, os festins, as mesas a abarrotar, as taças sem conta", e eliminaram "aquela ânsia de fazer o que não devia ser feito". Por ora o beber ainda é escorreito, embora sem a escorrência pretérita de olho marinho; os apetites são assertivos, embora ponderosos e vigiados pelo hemograma; o que nao devia ser feito continua a ser feito. Mas não há que enganar: num fósforo estou na fase da sabedoria trágico-geriátrica do Cícero.
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