Ora aqui estão os
prodígios e vertigens da analogia! Comparar a Estrada da Beira com a beira da
estrada e, num fósforo, desarmar retoricamente o interlocutor, foi o que fez um
administrador da Lusófona que, depois de fazer profissão de fé no ordálio e via crucis da praxe, insinua de sorrate a
analogia - a praxe é como a condução -, e remata com um entimema - se a praxe
é como a condução, não é por morrerem
pessoas nas estradas que se deve proibir a condução. E apoucam as
Humanidades os cagaciência do Ministério da Educação! Não fossem umas luzinhas
de Retórica e o rethor amochava.
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