No "L'Euphorie Perpetuelle - Essai Sur Le Devoir De Bonheur",
escreveu Pascal Bruckner que a sobrecarga de trabalho se tornou num "sinal
ostentatório de potência". Diz Bruckner que, "embora as classes
laboriosas aspirem à ociosidade, as classes ditas ociosas tornaram-se laboriosas,
fixando-se para si próprias semanas de 60 a 80 horas e exibindo o excesso de
trabalho como índice da sua superioridade". "Numa sociedade de
trabalhadores sem trabalho, isto é, de trabalhadores privados da única
actividade que lhes resta", sobeja ser ministro para poder vir a ter o
melhor emprego do mundo - ser ex-ministro.
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